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Bandeira vermelha 2 adiciona até 0,18 ponto porcentual ao IPCA, calculam economistas
A mudança da bandeira tarifária de energia elétrica para vermelho patamar 2, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na sexta-feira (27), deve acrescentar até 0,18 ponto porcentual (p.p) sobre a inflação do próximo mês, avaliam economistas. Nas contas da MCM Consultores, a mudança deve deixar a conta de luz mais cara em aproximadamente 4,4%.
Já o impacto total no IPCA será de 0,18 p.p, calcula. Com isso, a projeção para o IPCA de outubro da consultoria subu para 0,45%.
A Warren, por sua vez, estima o impacto em 0,17 ponto. “Já esperávamos por esta bandeira. E no ano não temos a premissa de permanecer em vermelha 2. Esperamos bandeira amarela em dezembro. Caso permaneça em vermelha 2 a projeção do IPCA 2024 sobe em 0,32 p.p.”, diz a estrategista de inflação da corretora, Andréa Angelo, em comentário distribuído. Caso isso ocorra, a estimativa para o IPCA fechado passa de 4,6% para 4,9%.
Para Alexandre Lohmann, economista-chefe da Constância Investimentos, o impacto no ano caso não ocorra reversão da bandeira vermelha 2 é de 0,18 ponto. Em seu cenário, ele espera uma volta para a bandeira amarela, mas vê chance de crescente de o ano terminar com vermelha 1.
Neste caso, diz, sua projeção de 4,2% para a inflação fechada em 2024 passaria para 4,34%. Ele ressalta, no entanto, que um possível corte do preço da gasolina distribuído pela Petrobras pode reduzir esse número.
A mudança para a tarifa vermelha 2 implica cobrança adicional de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em setembro, com uma bandeira vermelha 1, o adicional por 100 KW era de R$ 4,46.
*Com informações do Valor Econômico
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